TROIA: ORIGENS — CAPÍTULO 12
Agosto 9, 2022CORAÇÃO PARTIDO – CAPÍTULO 09
Agosto 23, 2022CAPÍTULO 13
Cena 01/ Interior/ Sala de tribunal/ Manhã.
Soraya pisca o olho para Margarida, o promotor começa a interrogar a serviçal.
Juiz Martins – pode iniciar as perguntas promotor.
Promotor – obrigado vossa excelência, o que a Sra tem a dizer do acontecido já que é governanta na casa?.
Margarida – eu só tenho a dizer que a senhora Soraya é inocente, todas essas acusações são falsas.
Promotor – tem certeza do que está afirmando, não se pode mentir perante o tribunal.
Margarida – certeza absoluta disso, Soraya é uma vítima nesta história, a Dulce era uma mal-amada, sempre teve um ar de superioridade na mansão, ela era apaixonada pelo senhor Antônio Augusto, e junto com o Edgar tramaram tudo.
Juiz Martins – mais algo a perguntar promotor?.
Promotor – mais nada senhor juiz.
Juiz Martins – sendo assim a testemunha pode se retirar, recesso de 30 minutos ( batendo no martelo).
Todos saem da sala, Gabriela tira satisfações com Margarida e lhes dá um tapa, Antônio Augusto promete ter uma conversa com a governanta na mansão, ele fala em tom de arrogância.
Cena 02/ Interior/ Tribunal/ Tarde.
Antônio Augusto – e agora?, aquela cobra está se safando.
Gabriela – calma, ainda tenho uma ideia para o jogo virar.
Vitória – qual?.
Gabriela – deixem comigo!.
Gabriela sai em direção até Edgar que é a próxima e última testemunha.
Edgar – se você veio me culpar pela morte da sua avó é melhor sair !.
Gabriela – não vim te culpar, vim pedir que você fale a verdade, somente a verdade, você sabe de tudo e é a grande chave para a Soraya ser condenada ou inocentada.
Ele olha para ela com olhar de dúvida.
Edgar – eu vou pensar, irei pensar no assunto, é melhor você sair, a Soraya e o advogado estão se aproximando.
Gabriela – Ok.
Edgar fica bastante mexido com as palavras de Gabriela.
Cena 03/ Interior/ Sala de tribunal/ Tarde.
O Juiz pede que entre a última testemunha do caso.
Juiz Martins – que entre na sala, o Senhor Edgar dos Santos, suposto amante da ré.
Edgar a dentra no tribunal, senta-se e é interrogado.
Promotor – é verdade que você tinha um caso com a senhora Soraya?, é verdade também que você sabia que ela envenenava o marido dia após dia ?.
Edgar – sim é verdade, nos tínhamos um caso a mais de 3 anos, e sim ela enveneva o marido.
Promotor – estão vendo juri ele admite que realmente tinha um caso com a mulher do seu patrão e que a mesma enveneva o marido.
Soraya – isto é um absurdo, covarde, mentiroso.
Juiz Martins – ordem no tribunal, ordem, prossiga promotor.
Promotor – você sabe de algo da morte da Senhora Dulce?, sabe quem seria o responsável…
Edgar – a Soraya matou a senhora Dulce, eu sou a testemunha viva, eu estava na mansão e ouvi tudo, a madame empurrou a velha escada a abaixo, esta mulher é má e a perdição de qualquer homem.
Juiz Martins – obrigado pelo depoimento, pode se retirar.
Edgar sai da sala, Gabriela contente demonstra agradecimento ao mesmo com um simples sorriso discreto.
Juiz Martins – vamos entrar em recesso por mais 30 min para que o juri decida entre si a sentença.
Cena 04/ Interior/ Sala de tribunal/ Tarde.
O Juiz está com o veredito em mãos.
Juiz Martins – peço que todos levante-sem !.
Todos levanta-sem apreensivos.
Juiz Martins – por decisão unânime, eu declaro a ré Soraya de Saraiva e morais condenada a 30 anos de prisão em regime fechado.
Soraya – eu?, que cachorrada foi essa, eu não mereço este final não, não mereço ( aos gritos).
Juiz Martins – caso encerrado (batendo o martelo).
Gabriela, Antônio Augusto e Vitória se aproximam de Soraya.
Gabriela – finalmente a justiça foi feita, que você apodreça na cadeia vagabunda.
Antônio Augusto – você nunca mais verá a luz do sol, sua quenga, que os ratos comam seu corpo na sela.
Vitória – mamãe eu prometo ir te visitar quando puder, afinal você é a minha mãe.
Soraya – há me poupe Vitória, você sempre foi um fardo para min, menina nojenta e toda melosa, eu não quero suas visitas, quero distância de você e não me chame de mãe.
Gabriela – quanta maldade com a própria filha.
Soraya – calada criola, e eu irei me vingar de todos vocês podem anotar, mais cedo ou mais tarde vocês irão ouvir falar de min.
Soraya é levada pelos policiais, Gabriela ao sair agradece a Edgar, ela avista de longe o delegado Eduardo e seu coração bate forte.
TROIA: ORIGENS/ CAPÍTULO 13/ PARTE 05.
Cena 05/ Interior/ Mansão de Saraiva e morais/ Noite.
Antônio Augusto ao chegar na mansão manda embora Margarida.
Antônio Augusto – O que você está fazendo aqui ainda, vá embora sua traidora, nunca pensei que você seria capaz disso.
Margarida – ninguém te aguenta Antônio, velho chato, feio e amargurado, a dona Soraya quem estava certa de procurar outro macho.
Antônio Augusto – calisse e vá embora, rua serviçal.
Margarida – eu irei porém vou procurar meus direitos.
Antônio Augusto – vai procurar teus direitos no quinto dos infernos ( gritando).
Margarida sai da mansão, Gabriela desce as escadas depois de arrumar o quarto de Vitória.
Antônio Augusto – venha cá Gabriela!.
Gabriela – pois não senhor.
Antônio Augusto – você tem se saído muito bem cuidando da Vitória e da casa por isto apartir de hoje você será a nova governanta dessa mansão.
Gabriela – há senhor eu não tenho nem palavras para agradecer, estou emocionada, obrigado, muito obrigado.
Gabriela feliz da vida conta logo a novidade a Vitória.
Cena 06/ Maceió/ Rua da garça torta/ Noite.
Começa a cair um grande temporal na capital Alagoana quando ocorre um acidente.
Cristina – é titia dessa vez Você se lascou mesmo, foi pressa, mais eu a amo da mesma maneira, ligar este som.
Começa a tocar *Fake amor” de Melody.
Cristina – eu estou feliz da vida com a Vitória está sofrendo, depois preciso começar a investir no Rafael, prestar meu ombro amigo.
Ela começa a cantar a música bem alto, dirige em alta velocidade quando atropela alguém.
Margarida – nãooooooooooooooo.
Cristina – Que droga acho que acabei mandando alguém lá para baixo.
A sobrinha de Soraya desce do carro e se assusta.
Cristina – mais tinha que ser logo você Margarida na rua, não queria fazer isto mais aconteceu né, ninguém manda ser tão distraída.
Cristina verifica o pulso da governanta.
Cristina – é, infelizmente você morreu, enfim preciso ir, mande um beijo para o mestre lá de baixo.
Cristiana entra no carro, segue seu caminho e deixa o corpo de Margarida estendido no chão enquanto a chuva cai.
Cena 07/ Interior/ Casa de Rafael/ Noite.
Uma semana depois Gabriela sai da mansão as escondidas e vai até a casa de Rafael entregar mais uma carta de Vitória.
Rafael – pensei que você não iria vir mais Gabriela, e a Vitória como está?.
Gabriela – não pude vir antes, você viu muitas coisas aconteceram, o caso da Soraya e tudo mais, quanto à Vitória ela está bem, eu trouxe mais uma carta, até parece que voltamos ao século passado ( rindo).
Rafael – realmente, mais cadê a carta, estou ansioso ( sorrindo).
Gabriela entrega a carta e Rafael lê emocionado, em seguida ele escreve outra de volta para entregar a Vitória.
Rafael – aqui está mais uma para você entregar a ela, eu vou te adiantar e peço que você ajude a Vitória.
Gabriela – se puder, ajudarei sim.
Rafael – eu marquei um encontro com a Vitória para daqui 3 dias na cafetaria pássaro de fogo, tá aí tudo escrito, este local é bastante longe da mansão e da salgados Brasil, eu não aguento mais ficar sem ve-la.
Gabriela – é bastante arriscado, mais eu irei ajuda-la sim, só não poderei ir com ela afinal Antônio Augusto irá desconfiar.
Rafael – claro, mais entregue a carta e explique tudo certo.
Gabriela – Ok Rafael, agora preciso ir, até mais.
Rafael – até minha amiga.
Gabriela sai da casa de Rafael.
Cena 08/ Benedito Bentes 1/ Rua/ Noite.
Gabriela quando estava no ponto de ônibus é surpreendida por assaltantes.
Assaltante – paradinha gatinha, passa tudo o que tem aí, caso contrário você irá se dar mal, bora, bora.
Gabriela – calma, tá aí todo o dinheiro.
Assaltante – eu quero além disso, estou com vontade de outra coisa, vamos aqui no beco gatinha.
o bandido tenta agarrar Gabriela, ela reage.
Gabriela – eu não quero, para fedido, sai fora.
Assaltante – olha só, quieta piranha, eu vou te pegar e é agora, caso contrário!.
Gabriela – caso contrário o que seu fedido?.
Assaltante – caso contrário eu te mato agora mesmo meu doce.
Ele tira a arma e aponta para a cabeça de Gabriela e vai a empurrando ao beco.
TROIA: ORIGENS/ CAPÍTULO 13/ PARTE 09.
Cena 09/ Benedito Bentes 1/ Rua/ Noite.
Para a sorte da jovem o delegado Eduardo fazia ronda naquela noite e vê tudo de longe.
Delegado Eduardo – uma tentativa de estrupo está prestes a acontecer, acelera Thiago, acelera ( batendo no carro).
Thiago – pode deixar.
Eduardo se aproxima, o assaltante está de Costas agarrado a Gabriela.
Delegado Eduardo – solte a garota meliante, agora!.
Assaltante – venha fazer…
Ele corre com Gabriela, o delegado corre atrás e atira ao alto.
Gabriela – socorro, Socorro.
Assaltante – calada, se não eu te mato agora mesmo.
O delegado encurrala o bandido.
Delegado Eduardo – agora você não tem saída, fim da linha bandido.
Assaltante – se vocês não me deixarem ir, eu fuzilo ela agora ( com a arma apontada na cabeça de Gabriela).
Delegado Eduardo – Ok ( colocando a arma no chão).
O bandido solta Gabriela e corre, Thiago dispara um tiro na perna do meliante que cai.
Delegado Eduardo – bom trabalho policial, agora acione o Samu e faça o procedimento padrão.
Gabriela abraça Eduardo.
Cena 10/ Benedito Bentes 1/ Rua/ Noite.
Delegado Eduardo – calma jovem, passou já, e estamos vivos né?.
Gabriela olha para ele e o reconhece.
Gabriela – você?, lembra de min delegado?.
Delegado Eduardo – e como eu poderia esquecer desse semblante, que bom que nos reencontramos mesmo que tenha sido nesta situação.
Gabriela – eu digo o mesmo e obrigado por salvar a minha vida.
Delegado Eduardo – é o meu trabalho né, agora eu irei te levar na mansão onde você trabalha, ainda lembro o caminho.
Gabriela – não precisava, mais eu aceito.
Delegado Eduardo – Então vamos.
Eduardo manda Thiago voltar a delegacia na viatura e leva Gabriela até a mansão em seu carro.
Delegado Eduardo – chegamos, até qualquer dia.
Gabriela – até delegato, ops delegado.
Eduardo rir, Depois disso o delegado Eduardo e a neta de Dulce começaram a sentir algo um pelo outro.
Cena 11/ Interior/ Mansão de Saraiva e morais/ Noite.
Gabriela vai até o quarto de Vitória e repassa a carta e o recado de Rafael.
Vitória – você demorou em amiga, já estava ficando preocupada, aconteceu algo?.
Gabriela – aconteceu sim Vitória, um assaltante lá do bairro do Rafael tentou me estrupar e me asaltar, mais graças à Deus bem na hora estava tendo ronda de um delegado que eu conheci através do caso da minha avó, ele literalmente me salvou, depois te falo mais profundamente sobre o assunto.
Vitória – tá ok amiga e o Rafael como está?.
Gabriela – mais apaixonado do que nunca, ele te enviou outra carta e marcou para vocês se verem daqui a três dias.
Vitória – mais como?, ele está louco.
Gabriela – eu pensei o mesmo na hora, mais eu irei te ajudar a sair, ele marcou em uma cafeteria bastante longe daqui e da empresa da família, uma tal de pássaro de fogo.
Vitória – eu deveria não ir, para não arriscar a vida dele, porém meu coração acelera só de ouvir o nome dele, eu irei e que Deus nos ajude.
Gabriela – eu vou te ajudar boba também, vai dar tudo certo e te garanto que no final dessa história vocês serão felizes.
Vitória – que os anjos digam amém.
Gabriela sai e Vitória lê a carta.
Cena 12/ Interior/ Casa de Eduardo/ Manhã.
O delegado está distraído na mesa do café enquanto sua mãe conversar.
Dona Zefinha – como eu estava dizendo as coisas nesse país tão pela hora da morte literalmente, esses dias fui na feira e o kg da tomate estava 3 reais, um absurdo.
Eduardo – hehehehehe ( sem prestar atenção).
Dona Zefinha – filho semana que vêm preciso visitar sua tia Leima, você irá me levar né, ela mora lá no interior do estado, em mata grande.
Eduardo – ela é tão linda né ( com os olhos brilhando e um sorriso bobo).
Dona Zefinha – ela quem garoto?, sua tia, ela é muito da feia, mais fazer o que né é parente.
Eduardo – há é, ela mesma, pois eu acho minha tia linda e pare de falar mal do povo mãe.
Enquanto isso na mansão, Gabriela também está no mundo da lua.
Gabriela – ele é tão forte, bonito e valente, ontem foi o meu herói.
Ela está na cozinha cortando legumes.
Gabriela – para de pensar em homem Gabriela, você não pode se apaixonar de novo, lembre-se da última vez no que deu.
Antônio Augusto entra.
Antônio Augusto – bom dia!.
Gabriela – aí que droga cortei meu dedo( da um leve grito de dor).
Antônio Augusto – você não precisa cozinhar mais, esqueceu que é governanta agora?, e pelo que noto você está com um sorriso bobo, algo aconteceu de bom ?.
Gabriela – há senhor quer coisa melhor doque ser promovida e ter o salário aumentado neste país?.
Antônio Augusto – não, não tem (rindo).
Cena 13/ Interior/ Mansão de Saraiva e morais/ Manhã.
Dias se passam, o momento do encontro chega.
Gabriela – pode ir agora, pega um taxi, eu disse ao seu pai que você iria a igreja hoje, vai logo, Deus te acompanhe.
Vitória – obrigada amiga, tô indo.
Gabriela – por nada, fale baixo e não demore viu.
Vitória – certo, me da um abraço, estou tão feliz (sorridente).
Gabriela – dou, vem cá.
As duas se abraçam.
Gabriela – agora vai, viva o seu amor e seja feliz.
Vitória sai da mansão, Cristina que ia chegando para visitar a prima acha estranho a filha de Soraya ir de táxi e resolve a seguir.
Cristina – sinto cheiro de romance no ar, aí que nojo.
Cena 14/ Interior/ Cafeteria Passaro de fogo.
Vitória desce do taxi, Cristina estaciona o carro na frente do estabelecimento e fica de espreita observando tudo.
Rafael – Vitória, é você mesmo quanto tempo, eu estava morrendo de saudades meu amor.
Ele corre e a abraça.
Vitória – eu nem acredito que estou te vendo Rafah, está mais lindo que nunca.
Rafael – há Vitória, finalmente você está em meus braços de novo, agora senta amor.
Rafael puxa a cadeira para a sua amada, eles conversam um pouco, em seguida se beijam.
Vitória – eu devo estar sonhando, que beijo bom o teu, você é o meu amado.
Rafael – e você a minha amada, que bom que a Gabriela está nos ajudando né?.
Vitória – sim, ela está sendo um anjo.
Rafael – Vitória que tal irmos até uma pracinha que tem aqui depois de comermos algo aqui?.
Vitória – perfeito! ( sorridente).
Eles logo após tomarem um café com bolo de mandioca saem.
Cena 15/ praça Marta/ Maceió/ Manhã.
Ao saírem, Cristina observa tudo e constata sua tese.
Cristina – xeque mate, acertei, eu sabia que tudo isto estava muito estranho, agora vou segui-los, vamos ver para onde os pombinhos vão ( com olhar de sarcasmo).
Enquanto eles andam de mãos dadas, Vitória nota algo.
Vitória – este carro preto está nos seguindo ou é impressão minha?.
Rafael – é impressão sua meu amor, vamos é logo ali.
Vitória – tá bom né ( rindo).
Eles chega na praça, senta-sem, Cristina fica de Botuca vendo tudo quando resolve ligar para Antônio Augusto.
Cristina – aí que fofos, aí que lindo, aí que romântico mais está na hora de acabar né?.
A vilã então pega seu telefone e faz a ligação.
Antônio Augusto – O que deseja Cristina, fala logo que estou apressado.
Cristina – titio o Senhor não sabe da última, neste exato momento sua filha está aqui em uma praça com o tal Rafael.
Antônio Augusto – é o que?, eu estou indo agora mesmo para aí, diga onde é.
Cristina – ok titio, porém não fale que foi eu quem falei.
A sobrinha de Soraya passa tudo certinho e Antônio Augusto pega seu carro e vai até o local.
Cristina – é priminha a casa caiu para você hoje, seu sofrimento é minha alegria ( rindo).
O casal está aos beijos quando o vilão chega.
Antônio Augusto – ora, ora, eu acho que estraguei a ceninha romântica de vocês né ? ( com os olhos cheios de ódio).
Congela no rosto de Antônio Augusto vendo que Vitória está junta com Rafael.