CAPÍTULO 09

Cena 01/ Interior/ Hospital Daniel Alves/ Tarde.

Rafael – Nãooooooooooooo (gritando e chorando muito).

 ele se ajoelha diante do corpo desesperado, Vitória o abraça, Miguel chega chorando também.

Miguel – Nãooooo, meu Deus não. 

Dr Alex – providencie calmantes para todos aqui enfermeira. 

Enfermeira – tá bom Dr.

Minutos depois o Dr interrompe o sofrimento de todos.

Dr Alex – É melhor vocês saírem um pouco, ficar aqui só vai piorar.

A enfermeira chega

Dr Alex – calmantes para todos tomarem, inclusive eu.

Rafael – eu não quero calmante nenhum, só quero a minha mãe de volta.

Vitória – é melhor tomar Rafah para se acalmar um pouco, eu irei tomar.

Rafael – tá bom então. 

A enfermeira entrega os comprimidos, eles tomam e saem.

Cena 02/ Interior/ Mansão de Saraiva e morais/ Noite.

Vitória chega devastada na mansão e todos percebem.

Soraya – credo garota, o que aconteceu?.

Antônio Augusto – nunca te vi assim filha, vou pedir para a Dulce preparar Seu prato favorito, lasanha de frango ao molho branco.

Vitória – eu prefiro não falar pai, mais obrigado por perguntarem, sinal que ainda se importam comigo.

Soraya – claro que nós importamos Vitória. 

Vitória – agora eu irei para o quarto, até amanhã.

Vitória sobe as escadas e vai até seu quarto, Antônio Augusto pedi a Dulce para preparar o prato favorito de Vitória e conta que ela está muito triste e para baixo.

Dulce – pode deixar Sr, quando eu preparar levo até ela.

Antônio Augusto – Ok, há deixa uma fatia para min, eu também amo lasanha. 

Dulce – eu sei disso senhor, eu deixo sim viu ( rindo).

TROIA: ORIGENS/ CAPÍTULO 09/ PARTE 03

Cena 03/ Mansão de Saraiva e morais/ quarto de Vitória/ Noite.

Dulce ao terminar de preparar a lasanha leva até Vitória.

Dulce – com licença menina, como você está?.

Vitória – Péssima Dulce, arrasada, mais o que é isso aí, é para min ?.

Dulce – é lasanha de frango ao molho branco, seu pai pediu para trazer até você, ele percebeu que você está mal.

Vitória – há Dulce obrigada, mais não estou com vontade de comer nada, absolutamente nada.

Dulce – mais você precisa, me diga o que aconteceu de tão ruim para te deixar assim.

Vitória – para você eu irei contar, você é a pessoa que mais me entende aqui. 

Dulce – obrigada meu doce, então conta-me.

Vitória – sabe o Rafael, aquele rapaz que me salvou do acidente, a mãe dele acabou de falecer, morreu agora a pouco.

Dulce – meu Deus, mais que tristeza e por isso você está assim né menina?.

Vitória – exato, eu estou gostando dele então se ele está triste eu automaticamente também fico triste. 

Dulce – mais que lindo, você está apaixonada meu amor, eu estou aqui para tudo o que você precisar.

Vitória – obrigada, amanhã tem o enterro não sei nem como irei de tão mal que estou, mais preciso apoia-lo lá. 

Dulce – eu irei com você também, vai ficar tudo bem, mais para você ficar forte tem que comer, come menina.

Vitória – tá bom Dulce.

A Jovem se alimenta, a câmera sai e destaca a noite em Maceió, a bela capital alagoana.

Cena 04/ Cemitério Memorial Parque Maceió/ Manhã.

No dia seguinte acontece o enterro de Creuza, Rafael depois de ter orado muito, já mais tranquilo fala algo que deixa todos os presentes emocionados.

Rafael – peço a atenção de todos agora, desejo falar algo. 

As pessoas começam a especular o que seria.

Vitória – silêncio, respeitem a família, fale Rafael.

Rafael – obrigado Vitória.

O filho de Creuza inicia o seu discurso.

Rafael – o Senhor Jesus me deu por presente os melhores pais do mundo…, eu só tenho a agradecer ao senhor, ontem ele recolheu a minha mãe e amém por isso, assim como Jó em seu pior momento de vida deu graças ao senhor, eu repito neste momento estas palavras.

Rafael – O Senhor Deus me deu, o senhor Deus tomou de volta, nos vie-mos do senhor e um dia voltaremos para casa  e bendito seja o nome do senhor em nossas vidas por isto. 

Rafael – A Ele seja dada toda honra e toda a glória pra sempre, amém.

enquanto o caixão descia a sepultura, todos jogam flores, Rafael se lembra de todos os momentos bons com a mãe, ao fundo da cena toca “Jó” de Midian Lima.

Cena 05/ Interior/ Casa de Rafael/ tarde.

Um tempo depois, 6 meses mais precisamente Vitória e Rafael se aproximaram cada vez mais, Dulce percebendo isso e vendo que eles ainda não estavam namorando formalmente, resolve ir até a casa do jovem lhes dar um intimato.

Dulce – bom dia Rafael.

Rafael – bom dia dona Dulce, aconteceu algo?.

Dulce – aconteceu, aconteceu sim, vêm cá me diz uma coisa, você vai pedir minha menina em namoro quando em?, porque já faz é tempo que vocês estão aí se conhecendo, conversa vai e conversa vem e nada do pedido meu querido.  

Rafael – Eiita calma aí dona Dulce, eu estou apaixonado pela Vitória, mais sou tímido. 

Dulce – é o que rapaz ?, pois eu vou te ajudar, é só falar comigo, bora bora, agiliza meu filho. 

Rafael fica tentando pensar em algo, até que ele tem uma ideia.

Rafael – Já sei Dona Dulce. 

Dulce – Já (empolgada), conta conta.

Rafael – vou pedi-la em namoro lá no parque Shopping ( ele conta tudo que quer fazer no ouvido de Dulce).

Dulce – uau, agora sim em, a Vitória vai amar com certeza, pode contar comigo para tudo isso aí viu, agora esse romance vai pra frente, agora vai (super empolgada).

Dulce sai da casa de Rafael feliz da vida.

A câmera foca em Rafael sorrindo, passam imagens das orlas e praias de  Maceió na tela.

TROIA: ORIGENS/ CAPÍTULO 09/ PARTE 06

Cena 06/ Interior/ apartamento de Cristina/ tarde.

Dulce ao sair da residência de Rafael, liga para Cristina e pede sua ajuda para o pedido de namoro de Rafael.

Cristina – Alô Dona Dulce. 

Dulce – oii minha filha, você deve está sabendo que a Vitória e o Rafael  estão se aproximando bastante né.

Cristina – sim sim, ela me conta tudo. 

Dulce – então, amanhã o Rafah quer pedir ela em namoro lá no “parque Shopping”, queria que você inventa-se algo e levasse a Vitória lá as 15h, pode ser ?

Cristina – Sim sim, pode contar comigo. 

Dulce – tá certo minha querida, deixa eu te contar, ue, bom deve ter caído né, ao menos ela entendeu o que é para fazer.

Cristina ao desliga o celular na cara de Dulce deixa sua máscara de maldade cair.

Cristina – agora essa preta velha vêm me pedir ajuda,  eu não sei o que o Rafael viu na sonsa da minha prima, eu aqui toda linda e gostosa e ele nem pra me notar, que ódio.

Cena 07/ Interior/ Apartamento de Cristina/ Tarde.

Cristina pensativa começa a lembrar do dia em que assassinou sua própria tia.

Cristina – merda, outra vez eu lembrando daquilo.

                     Flashback

Lúcia – Minha filha me traga água para eu tomar meu remédio. 

Cristina – Já vou velha chata, nem pra se levantar presta, ódio disso viu. 

Lúcia – mais foi eu quem te criou desde que seus pais morreram.

Cristina – obrigado titia ( com olhar de deboche).

Cristina pega a água e ao invés de dá a sua tia, joga a água no rosto da velhinha

Cristina – ops, me desculpe titia, foi sem querer ( rindo).

Elas começam um embate e revelações do passado vêem a tona

Cena 08/ Interior/ apartamento de Cristina/ tarde.

De Volta ao presente, Cristina anda pela casa com uma taça de vinho quando diz.

Cristina – No fim das contas aquela maldita mereceu este final,  como se diz aqui se faz, aqui se paga não é mesmo ? ( olhando para a câmera).

                 Flashback

Lúcia – Você é má garota, você é má (gritando).

Cristina – má não, sou boazinha titia, você quem é má nessa história, você por acaso se esqueceu do que fazia comigo na minha adolescência?.

Lúcia – eu já te pedi perdão, eu me arrependo profundamente. 

Cristina – pois eu não, você quem foi má de fazer com que eu me deitasse com homens nojentos no auge dos meus 15 anos, quem é má agora, eu sempre quis contar a todo mundo o que você fazia comigo, você me batia, me queimava com velas, você foi uma bruxa na minha vida.

A câmera foca no olhar de Cristina lembrando da infância humilde com seus pais na roça.

Cristina – eu só queria meus pais aqui comigo, minha vida na roça, eu era tão feliz…, depois da morte deles naquele acidente de carro, minha vida se transformou em um pesadelo, você me trouxe para cá e tudo começou, eu te odeio maldita (gritando).

Lúcia – me perdoe, eu me arrependo (chorando).

Cristina – Você transformou meus sonhos em pesadelos, a única pessoa que gosta de min é minha tia Soraya, já você é uma  velha inmunda, sai de perto de min, saiiii, eu te odeio, te odeio (aos gritos).

Lúcia – me perdoe minha sobrinha, teria sido melhor se você tivesse sido criada pela Soraya.

Cristina – teria mesmo, mais você mal me deixava sair para ir ve-la, você me batia sempre que eu dizia que ia contar tudo a tia Soraya.

Cristina – Agora saia de perto de min, saiii demônia, saiii (aos berros).

Lúcia vai até ela e quando ia lhes dar um abraço, Cristina a empurra com toda sua força.

Cristina – saii de perto de min velha miserável (gritando).

Lúcia, acaba batendo a cabeça em um jarro de ferro, cai no chão com os olhos abertos, o sangue desce da sua cabeça.

Lúcia morre pedindo perdão a Cristina que olha para o corpo com amargura nos olhos.

Cristina – Já vai tarde titia, nós vemos no inferno, mande um abraço ao diabo por min (dando gargalhadas).

Depois daquele dia Cristina se tornou uma mulher fria e calculista, ela herdou toda a fortuna de sua tia Lúcia e ficou bem de vida.

Cristina – esse é o meu passado, ninguém pode me julgar, eu sou assim e assim serei até o fim, a vida me tornou assim (olhando para o espelho).

Cena 09/ Parque Shopping/ Manhã.  

No dia seguinte à tarde Cristina vai na casa de Vitória para levá-la ao shopping, no carro as duas vão conversando.

Vitória – hoje o Rafah nem me fez uma ligação, tô ficando preocupada já.

Cristina – relaxe amiga, tá tudo bem com ele, vamos nós divertir agora.

Vitória – tá bom né rsrsrs. 

As duas descem e ao entrarem vêem Dulce com uma rosa na mão.

Vitória – o que está acontecendo (confusa).

Dulce – pega a rosa menina.

Dulce resita o textinho a Vitória.

Dulce – Você deve está nervosa né?, mais calma está só começando, olhe para a frente e veja nosso amor triunfando.

Vitória olha e vê uma velhinha com uma rosa, a senhorinha  lhes entrega a rosa e lê o bilhete.

Velhinha – quero ficar com você até o fim da minha vida, foi amor à primeira vista, eu sei disso. 

Vitória segue e todos vão a acompanhando.

Vitória – gente eu já estou chorando…, meu Deus as minhas amigas da faculdade (emocionada). 

as três garotas entregam Uma rosa, uma de cada vez a Vitória e lêem um textinho.

As garotas – acho que eu me apaixonei desde aquele olhar, teu beijo me viciou e agora eu não consigo viver sem, eu sei que isso é amor.

Vitória – gente ( chorando), vocês vão me matar do coração. 

Vitória segue em frente com todos a seguindo, ela vê Seu vicente que a entrega uma rosa e lê um textinho.

Vitória – Seu Vicente o senhor também aqui, que fofinho.

Seu Vicente – eu sonho e em todos você está presente, algo aconteceu depois daquele beijo que você me deu, eu sei que isso é amor, eu sinto e não vou desistir de te amar.

Vitória – aí gente eu já estou chorando, nunca pensei em viver isso.

A filha de Soraya segue em frente e vê Bruno melhor amigo de Rafael, ele a entrega uma rosa e lê um textinho.

Bruno – te conhecer foi me conhecer, te abraçar foi me sentir nas nuvens, você é meu presente de Deus, uma linda história de amor que está só começando entre nós. 

Vitória – que fofinho, eu vou para onde agora gente?.

Bruno – eu e o pessoal te leva, espero que esteja gostando dessa manhã.

Vitória – gostando?, eu estou amando. 

Vitória segue em frente e vê finalmente Rafael, um olha para o outro, ao fundo toca “As marcas desse amor” da banda universos.

Cena 10/ Parque Shopping/ Manhã.

Vitória segue andando e vendo seu grande amor, Rafael está na parte de baixo do shopping e Vitória na de cima, Vitória desce a escada rolante enquanto lê um letreiro de rosas (quer namorar comigo).

Vitória – Você em Rafael (rindo), que coisa mais linda, nunca vi nada igual. 

Rafael entrega um buquê de flores a Vitória, junto com um ursinho e uma caixa de chocolates.

Rafael – depois de tudo isso, qual sua resposta meu amor?.

Vitória – minha resposta é sim, sim, mil vezes sim (gritando bastante emocionada), meu príncipe.

Todos ali presentes aplaudem.

Rafael – desde aquele olhar no dia do acidente eu me apaixonei completamente, não só por você ser linda, eu te amo por você ser humilde, gentil, te amo e para sempre vou te amar.

Vitória – te amo, só consigo dizer isso. 

Vitória – para sempre vou te amar Rafael.

Eles se beijam. 

Cena 11/ Mansão de Saraiva e morais/ Noite.

A noite chega na mansão de Antônio Augusto, Dulce está decidida a desmascarar Soraya e contar tudo o que sabe, antes disso a doméstica temendo que aconteça algo com ela  entrega uma carta (onde contém todos os segredos da vilã), a sua neta Gabriela que chegou a poucos dias do interior.

Dulce – minha filha guarde essa carta, caso aconteça algo comigo, leia e execute tudo.

Gabriela – tá bom vó, mais porque a senhora está me entregando isso, eu já estou ficando preocupada.

Dulce – não se preocupe minha filha, isso é só uma segurança, faça o que estou lhes falando.

Gabriela – tá bom, vó irei sair agora, para uma festinha lá na minha amiga tá.

Dulce – tá certo meu amor, vá com Deus.

Gabriela – te amo vó, vou guardar essa carta agora mesmo.

Gabriela guarda a carta em uma caixinha e coloca em uma caneta na escrivaninha.

Gabriela – pronto vó. 

Dulce – muito bem meu amor.

Cena 12/ Interior/ Mansão de Saraiva e morais/ Noite.

Gabriela sai, Dulce e Soraya ficam sozinhas em casa, já que Vitória estava com Rafael e Antônio Augusto continuava na empresa ainda.

Soraya – Dullcee, me traga meu chá da noite com torradas, rápido. 

Dulce – Já vou senhora.

Dulce sobe as escadas com o que Soraya pediu.

Dulce – aqui está senhora.

Soraya – obrigada, pode ir agora.

Dulce – como a senhora consegue ser tão falsa em?.

Soraya – do que você está falando empregada xexelenta?.

Dulce – do seu segredo cachorra ( bastante exaltada).

Soraya sai do quarto, Dulce a segue.

Dulce – fugindo da verdade?.

Soraya –  do que você está falando, que segredo?.

Dulce – eu sei que você está envenenando o senhor Antônio Augusto, e trai ele com o motorista, eu sei, eu sei de todos os seus podres ( gritando ).

Congela no rosto de Soraya de Saraiva e morais indignada com tal acusação.