Troia – Origens/ Capítulo 03.
Cena 01/ Salgados Brasil/ Sala de reuniões/ Manhã.
Miguel fica em choque ao ver sua namorada lhes traindo com seu melhor amigo.
Antônio Augusto – Miguel ?
Soraya – você não iria chegar na parte da tarde ?
Miguel – eu cheguei antes para fazer uma surpresa , porém quem ficou surpreso foi eu.
Antônio Augusto – não é nada disso que você está pensando.
Soraya – É isso mesmo que você está pensando , está vendo ! Perdeu seu babaca.
Miguel – por isso que você tava me tratando mal , como fui idiota meu Deus , como fui burro ( com as mãos na cabeça ). !
Soraya – foi um otário mesmo, perdeu a mulher pro amigo e a empresa.
Antônio Augusto – a empresa é só minha agora, mais pare Soraya ( rindo)!
Miguel pega a arma de sua pasta e aponta para Soraya e Antônio.
Cena 02/ Interior/ Salgados Brasil/ recepção/ manhã.
Maria outra secretária da empresa ouve barulho de briga vindo da sala de reuniões e conversa com a sua amiga Rosana sobre o caso dos patrões.
Maria – todo mundo aqui na empresa já desconfiava do caso da Soraya com o Antônio Augusto.
Rosana – mais que amigo da onça em, o Sr Miguel é um homem maravilhoso, não merece tal traição.
Maria – concordo, pelo barulho lá, ele já deve ter descoberto tudo.
Rosana – eu só espero que isso tudo não acabe em tragédia.
Maria Se lembra que Miguel está armado.
Maria – amiga o Sr Miguel está armado, eu vi quando ele chegou com uma pistola e a Laura até se assustou, vamos rezar para que não aconteça o pior.
Rosana – e agora o que fazemos?, eu estou com medo.
Maria – vamos rezar para nossa senhora da Penha ( aflita ).
Cena 03/ Salgados Brasil/ Sala de reuniões/ manhã.
Miguel – a empresa é de quem ? Fala agora vai. !
Soraya – é do seu melhor amigo, vulgo falso amigo.
Miguel se enche ainda mais de ódio.
Antônio Augusto – a empresa é sua, calma, não acabe com tudo agora.
Miguel continua com a arma apontada para os amentes.
Miguel – Qual será o primeiro?, Humm, qual?.
Nervoso Antônio Augusto tenta evitar uma tragédia.
Antônio Augusto – calma somos amigos lembra disso.
Miguel – você lembrou que era meu amigo quando levou está vadia pra cama ! Se ela foi pra cama , está cadela deve ter cruzado na rua também ! Eu odeio vocês !
Soraya – aceita você perdeu bebê.
Miguel – vamos ver quem perdeu então!
Miguel dispara três vezes contra Soraya
Antônio Augusto – nãoo !
Soraya caí nos braços de Antônio Augusto.
Miguel se desespera olhando para o que foi capaz de fazer.
Antônio Augusto – você matou ela
Assassino, assassino miserável.
Cena 04/ Salgados Brasil/ Recepção/ manhã.
Maria e Rosana ouvem os disparos e se assustam.
Rosana – aconteceu, aconteceu amiga, a desgraça está feita.
Maria – meu Deus quem atirou, quem morreu, e agora o que eu faço.
Rosana – entra lá, amiga eu acho que minha pressão caiu, eu acho que vou desmaiar.
Maria – amiga, você não pode desmaiar agora, amiga…
Rosana desmaia na frente da amiga de emoção.
Maria – aí meu Deus me ajuda, rapazes ajudem aqui.
Outros funcionários tentam acordar Rosana e Maria se enche de coragem para entrar na sala de reuniões.
Cena 05/ Salgados Brasil/ Sala de reuniões/ manhã.
Maria chega na sala e se depara com Miguel com a arma na mão e Soraya caída toda baleada…
Miguel – eu sou inocente, você me conhece sabe que eu não seria capaz de matar uma mosca.
Maria – calma senhor Miguel, tente ter calma.
Miguel abraça desesperadamente Maria e começa a chorar…
Maria – o que você fez por causa de uma mulher ( entristecida).
Os seguranças logo chegam
Antônio Augusto – não deixem este canalha sair daqui, até a polícia chegar. Cadê a merda da ambulância que não chega !
Antônio batia no rosto de Soraya pra tentar reanima-lá …
Antônio Augusto – acorda ! Meu amor acorda ! Fica aqui comigo não morre.
Cena 06/ Salgados Brasil/ Sala de reuniões/ manhã.
Ambulância logo chega e leva Soraya para o hospital .
Antônio Augusto – finalmente essa merda chegou, salvem ela, salvem a minha mulher, e vocês não deixem esse assassino sair daqui até a polícia chegar.
Segurança – claro senhor.
Miguel se senta e chora, Maria se aproxima dele.
Maria – o Sr não deveria ter feito isto, você não merece passar o resto da vida na cadeia.
Miguel – eu fiz na emoção, tudo isso está doendo mais em min doque em qualquer um.
Maria – você quer um abraço?.
Miguel – quero.
A secretaria abraça Miguel.
Maria – vai ficar tudo bem viu, Deus seja contigo, tenha fé.
Miguel – obrigado, a Rosana e a Laura cadê elas?.
Maria – A Rosana desmaiou, mais aparentemente está bem, tá lá na cozinha, já a Laura também passou mal e foi para a sua casa, o dia tá frenético aqui hoje.
Cena 07/ Interior/ Salgados Brasil/ Manhã.
Os policiais chegam, os seguranças contam o que aconteceu.
Polícial – Sr Miguel queira nos acompanhar.
Miguel é algemado.
Maria – vai ficar tudo bem Miguel (dando tchau com a mão a ele).
Miguel é levado no camburão, ele chora e se culpa amargamente.
Cena 08/ Interior/ Casa da Creuza/ tarde.
Creuza fica sabendo do acontecido.
Zeca – falou agora no rádio, ele foi preso em flagrante.
Creuza – ele quem?, fala logo Zeca.
Zeca – o Miguel, seu amigo de colégio.
Creuza – isso não pode ser verdade, eu conheço bem o Miguel, ele nunca teve essa índole má.
Zeca – você conhecia ele, ainda bem que se afastaram. Agora vamos orar para a mulher sobreviver né, dizem que ela está entre a vida e a morte .
Creuza – meu Deus do céu ( assustada).
A Jovem se dirige até seu quarto, se ajoelha e ora a Deus.
Cena 09/ Sala de recepção/Hospital São Alves de Albuquerque/ Noite.
Antônio Augusto aguardar por informações a respeito do estado de Soraya.
Antônio Augusto – ela não pode morrer, não pode (angustiado).
Uma enfermeira passa e o empresário a para.
Antônio Augusto – enfermeira você sabe algo da paciente Soraya de Saraiva e morais?.
Enfermeira – bom Sr eu não sou radar para saber, não sei nada a respeito, mais creio que logo logo o médico irá vir dar alguma notícia.
Antônio Augusto – tá ok, obrigado pela sua educação (falando com ironia).
Enfermeira – por nada querido.
A enfermeira vai embora, o médico responsável vêm falar com Antônio Augusto.
Antônio Augusto – doutor finalmente, alguma notícia ?
Dr. Alberto – você é o responsável pela paciência Soraya de Saraiva e morais?.
Antônio Augusto – Sim, agora fale algo por favor.
Dr. Alberto – ela reagiu bem a cirurgia , porém as 48 horas serão decisivas.
O empresário então se enche ainda mais de ódio de Miguel e jura vingança.
Cena 10/ Interior/ Delegacia/ noite.
Delegado Martins – então você viu sua mulher nos braços de outro e decidiu mata-la alí mesmo ?
Miguel – não foi bem assim , eu sei que não tem justificativa. Mais eu fui ridicularizado, eles me deram um golpe, eu não assinei papel nenhum.
Delegado Martins – então você não aceitou perder a mulher para o seu melhor amigo e a empresa?
Miguel – não é bem assim delegado!
Delegado Martins – é assim , assim sim! Fica na sua, você vai ter muito tempo para refletir. Paulão leva Miguel para cela.
Miguel – eu tenho direito a uma ligação, é a lei.
Delegado Martins – ok, pode fazer sua ligação, mais seja breve.
Miguel – obrigado.
Miguel então faz uma ligação a sua mãe.
Cena 11/ Interior/ casa de Dona Rita/ Noite.
A mãe de Miguel estava com sua amiga Socorro quando recebe a ligação.
Dona Rita – Alô, com quem falo ?.
Miguel – sou eu mãe, preciso urgentemente da sua ajuda.
Dona Rita – o que aconteceu meu filho?, conta logo já estou nervosa.
Miguel – eu estou preso na delegacia.
Dona Rita – presso?, mais por que?.
Miguel – depois te explico, preciso agora que a senhora faça uma ligação para o nosso advogado de confiança, o Dr Olavo.
Dona Rita – tá bom meu filho, eu farei isso.
Miguel- obrigado mãe.
Logo após isso Miguel é conduzido até a sela.
*Paulão – bora, bora xuxu ( o empurrando).
Ainda bastante nervosa Dona Rita faz um telefone a Olavo que já fica por dentro de tudo.
Cena 12/ Interior/ delegacia/ manhã.
No dia seguinte Dona Rita faz uma visita ao filho na delegacia, porém o inesperado acontece.
Dona Rita – meu filho como você está aqui?, eu trouxe algumas coisas para você se alimentar.
Miguel – obrigado mãe, eu fui enganado pelo Antônio Augusto, ele me traiu, roubou a minha parte da empresa e a minha mulher.
Dona Rita – como pode ter acontecido isso, vocês sempre foram tão amigos.
Miguel – para a senhora ver mãe, eu estou devastado.
Dona Rita – eu tô aqui para o que precisar, eu sou tua mãe, eu te amo.
Miguel – eu te amo também mãe, a Senhora está bem( ele nota que a mãe está pálida).?.
Dona Rita – estou ótima meu amor.
Derrepente Dona Rita desmaia, Miguel se apavora e grita muito.
Miguel – mãeeeeeee, acordaaaaaa.
Uma enfermeira que trabalhava na delegacia chega, porém já era tarde demais.
Enfermeira – infelizmente sua mãe morreu, teve um ataque.
Miguel- Nãoooooooooooooooooooo (gritando desesperante).
Congela em Miguel chorando pela morte de Dona Rita, a sua mãe.