SEM PERDÃO – EPISÓDIO 03

CENA 01/RESTAURANTE/MESA/INT/NOITE

Melissa e Cida chegam no restaurante. Eles procuram a mesa que vão ficar e encontram quando Alicia acena com a mão. Elas vão na direção deles.

Alicia (surpresa) – Você está um arraso, Melissa!

Melissa (tímida) – Eu tentei escolher o meu melhor look.

Nando – E acertou!

Ele levanta e beija melissa.

Alicia – E cadê o Lucas?

Cida – Ele ficou ocupado com uma coisa e vai atrasar um pouco pra chegar, mas vai vir.

Alicia – Bom, o Roberto também vai demorar. Mas nós não vamos ficar aqui só olhando um para a cara do outro, vamos comemorar só nós! (Chama o garçom com a mão). Vou pedir um champanhe para começarmos.

Cida (animada) – Vamo lá!

Elas sentam na cadeira. O garçom e serve o champanhe para eles.

Alicia (Levantando a taça) – Um brinde aos noivos!

Cida (levando a taça) – Um brinde!

Eles brindam e tomam o champanhe. Eles começam a rir. Nando e Melissa se olham, apaixonados.

CENA 2/CASA DE RAFAELA/QUARTO/INT/NOITE

Rafaela está chorando em seu quarto. Marina passa perto do quarto na hora, e olha pela porta ao escutar a filha chorando. Ela bate na porta e entra.

Marina (preocupada) – Filha, o que foi?

Rafaela (limpando as lágrimas) – Mãe, cansei! Você tá certa sobre o Diego!

Marina – Como assim?

Rafaela – Ele me obriga a transar com ele, mãe! Não só isso, mas ele também me espanca todas as vezes.

Marina se aproxima e abraça Rafaela.

Marina (fazendo carinho) – Isso eu sempre soube, Rafaela! Só que é difícil te defender com você negando, né?

Rafaela – Agora eu afirmo! Ele me ameaça todos os dias caso eu tente falar um não pra ele.

Marina – Vamos denunciar ele, essa história toda já deu!

Rafaela – Eu só não sei como.

Marina – Já te disse que trabalhei com o prefeito por anos, antes mesmo dele ser prefeito. Vou conversar com ele e a dona Laura, com certeza as providências serão tomadas na mesma hora.

Rafaela – Você acha que é uma boa ideia? Falam que ele e o prefeito são bastante amigos.

Marina – E são! Mas duvido que ele vá defender o Diego.

Rafaela – espera! Você me deu uma ótima ideia. (T). Me dá alguns dias, ok? Ou tentar gravar o Diego me espancando, isso vai ser uma prova grande contra ele!

Marina – você tá doida? E se ele te mata na próxima?

Rafaela – Me matar ele não vai, isso eu sei! E eu já planejei tudo agora, vou gravar esse vídeo e depois nós vamos denunciar ele pro Bernardo!

Marina – Não deveria apoiar, mas é mesmo uma ótima ideia! Só cuidado, pelo amor de Deus!

Rafaela – Vou ter sim, não se preocupe! Em pouco tempo o Diego vai estar na prisão, e a cidade livre de um verme!

Marina e Rafaela se abraçam. Close em Rafaela, com um olhar vingativo.

CENA 3/CASARÃO/SALA/INT/NOITE

Diego chega ao esconderijo da Seita. Ele olha Álvaro e Bernardo sentados, e os cumprimentam.

Diego – Ei aí, como vocês estão?

Bernardo – Duraço! E a porra do Roberto não chega com a menina.

Diego – Ah, esqueci de falar. Mas ele já está chegando. Ele só foi pegar ela no hotel.

Álvaro – Espero que ela seja isso tudo mesmo que você disse, vim esperando uma deusa!

Diego – Ah, mas vai ser! Pode ter certeza.

O celular de Bernardo toca. Ele atende.

Bernardo (celular) – Oi, amor!

Laura (celular) – Oi, vida! Vai demorar muito ainda?

Bernardo (c) – Só um pouco, tô terminando um contrato com uma empresa que quer construir uma fábrica aqui na cidade.

Laura (c) – Ah, então tá! Vou pedir uma pizza, ok? E vou estar esperando você chegar aqui pra gente brincar um pouco novamente.

Bernardo (c) – vamos sim, não se preocupe! Te amo, tenho que desligar.

Laura (c) – Também te amo!

Bernardo desliga.

Álvaro – Qual desculpa você dá pra Laura?

Bernardo – Reunião importante sempre funciona.

Diego – Você é péssimo!

Os três começam a rir.

CENA 4/CASA DOS RIBEIRO/QUARTO DE ARTHUR/INT/NOITE

Arthur está jogando no computador. Laura bate na porta e entra.

Laura – Filho, vamos visitar o papai no trabalho? Depois saímos pra jantar fora.

Arthur (animado) – Vamos! Nós quase nunca vamos no trabalho do papai.

Laura – Vai se arrumar rapidinho, que eu vou arrumando a Maria.

Arthur – Ok!

Laura sai do quarto. Arthur vai até o guarda roupa escolher uma roupa.

CENA 5/CASARÃO/ENTRADA/INT/NOITE

Roberto para o carro na frente do casarão. Ele e Carol descem do veículo.

Carol (surpresa) – Minha nossa! Que casa gigante. Vai ser só eu de empregada?

Roberto (rindo) – Não, tem outras 9. Temos 10 só pra dividir bem as funções de cada uma.

Carol – Ah, sim!

Eles entram dentro da casa.

Carol – Cadê todo mundo?

Roberto – Já era pra estarem aqui na sala.

Álvaro sai de dentro da cozinha, e olha Carol.

Álvaro (sorrindo) – Olá! Tudo bem? Carol, né?

Carol – Sim, sou eu! Vim trabalhar nessa casona.

Álvaro (rindo) – Essa casa é maior do que você imagina!

Bernardo desce as escadas.

Bernardo – Oi, Carol! Tudo bem?

Carol começa a estranhar.

Carol (incomodada) – Ah, sim! Tô bem sim. Cadê sua esposa, senhor Roberto?

Roberto – Ela tá lá fora, acabou de chegar! Vou abrir a porta.

Roberto sai da sala. Bernardo encara Carol.

Bernardo – O que foi?

Carol – Nada, só estou ansiosa para conhecer a esposa do senhor Roberto.

Roberto entra na sala.

Roberto – E vai conhecer agora!

Carol olha a porta, animada. Diego entra, olha pra ela e ri.

Diego (sorrindo) – Eu sou a esposa do Roberto.

Carol fica séria. Os quatro começam a rir. Ela tenta correr pela cozinha, mas Álvaro a puxa pelo braço.

Álvaro (apertando o braço dela) – Pra onde você vai, princesa?

Carol – Embora!

Ela chuta o saco de Álvaro, que a solta. Diego corre até ela, a puxa pelos cabelos e a joga no chão.

Carol (gritando) – SOCORRO! SOCORRO!

Diego da um tapa no rosto dela.

Diego (tampando a boca dela) – Cala a boca sua putinha pequena! Ou eu te mato e te fodo mesmo morta.

Close em Carol, chorando e sendo segurada por Diego. A câmera foca em Lucas espiando tudo o que está acontecendo pela janela.

CENA 6/RESTAURANTE/MESA/INT/NOITE

Alicia, Cida, Nando e Melissa estão comendo. Cida sente uma dor no peito e todos olham para ela.

Cida – Gente, tem algo errado!

Melissa (preocupada) – o que foi, vó?

Cida – O teu irmão, Melissa! Tem algo de ruim acontecendo com ele!

Alicia – Eu aposto que não, Cida. Ele deve estar com alguma namoradinha por aí, e volta logo.

Cida (apreensiva) – Não! Ele não está! Tem algo de errado com o Lucas, eu sinto!

Melissa (tensa) – vovó está certa! Ela nunca erra quando sente alguma coisa. Vou ligar pra ele!

Melissa pega o celular e liga pro irmão. Nando e Alicia ficam fazendo vento em Cida com o cardápio.

Melissa – Ele não atende!

Nando – Vamos embora, vou levar a senhora pro médico. Você tá pálida!

Alicia – Vão indo, eu pago a conta e vou no táxi. Vai no meu carro!

Nando pega a chave da mãe. Eles três levantam e vão devagar para fora do restaurante. A câmera foca neles andando e no rosto de choro de Cida.

Cida – Melissa e Nando, vão atrás do Lucas, por favor! Vocês precisam saber o que aconteceu.

Nando – nós vamos! Mas, primeiro vamos levar você pro hospital.

Eles saem do restaurante, e Alicia tenta ligar pro marido.

CENA 7/CASARÃO/SALA/INT/NOITE

Bernardo faz um sinal com as mãos para Diego soltar Carol. Ele a solta, mas faz um sinal de silêncio colocando o dedo na boca. Bernardo se aproxima dela e se ajoelha, e começa uma conversa.

Bernardo – Bom, você deve estar com medo, entendo! Mas, hora de você entender o motivo disso tudo aqui. Nós 4 somos amigos de infância, sabe? E nós gostamos de nos divertir juntinhos, então umas vezes no ano a gente faz isso. Pegamos mulheres, normalmente na sua idade, se divertimos com elas e logo depois deixamos elas livres! E é isso que vai acontecer hoje com você.

Carol (chorando) – Vocês são doentes! Vão cometer estupro coletivo!

Álvaro – Não vamos não! Porque você vai deixar tudo acontecer. Nós vamos te comer, mas se você não gostar de algo, a gente para. Promessa!

Diego – Acontece que você não vai querer parar, principalmente comigo! Já tenho especialidade em comer novinhas, sei fazer uma virgem delirar!

Carol – Vocês só fazem isso com virgens? Eu não sou!

Roberto – Claro que não! O Diego que tem essa fissura por virgens.

Diego – São as melhores, cara! Quando eu tirei a virgindade da minha sobrinha foi uma das melhores sensações da minha vida! Uma pena que hoje em dia ela mora com meu irmão na Inglaterra, mas às vezes nós trocamos nudes pelo zap.

Carol – quantos anos vocês tinham?

Diego – Ah, faz poucos anos. Eu tinha uns 26 e ela deveria ter, sei lá, uns 11. Quase 12.

Carol se levanta e começa a dar tapas em Diego.

Carol (brava e batendo nele) – Você é doente! Seu filho da puta desgraçado! Não vão tocar um dedo em mim!

Diego da um murro em Carol, que cai no chão. Bernardo puxa ela pelo cabelo e a faz ficar em pé.

Bernardo – A brincadeira acabou!

Roberto pega cordas, e com a ajuda de Álvaro, amarra as pernas e braços dela. Eles botam ela em cima de uma mesa pequena, e Roberto tira a calça dela.

Roberto – Quem vai primeiro? Quer ir, Diego?

Diego – Não! Só se fosse virgem. Deixa o Bernardo ir logo, e você vai por último! Quando você bota o buraco fica grande, não dá pra sentir nada depois.

Bernardo se aproxima e tira a calcinha de Carol.

Bernardo (rindo) – Bom, primeiro eu então!

Ele se ajoelha, e começa a fazer sexo oral em Carol, que chora. Diego se aproxima do rosto dela, e começa a se masturbar.

Roberto – Cuidado pra ela não morder seu pau, hein.

Diego (fumando maconha) – Se ela fizer isso, eu quebro três costelas dela! Agora abre a boca e chupa até minhas bolas, gostosa!

Diego enfia seu pênis na boca de Carol. A câmera mostra as reações do rosto dos quatro, e barulhos de engasgo e dor de Carol. (T). A câmera foca na porta de trás, em Lucas entrando com uma barra de ferro em suas mãos. Ele vê a cena, fica revoltado e entra gritando pelos fundos. Ele bate com a barra de ferro na cabeça de Diego, que cai no chão. Bernardo dá um pulo para trás. Roberto e Álvaro encaram Lucas, e Lucas encara os três, apontando a barra de ferro para eles.

CENA 8/PREFEITURA/RECEPÇÃO/INT/NOITE

Laura chega na recepção e se aproxima de uma moça.

Laura (sorridente) – Olá! Eu quero saber se o meu marido vai demorar muito ainda, quero fazer uma surpresa hoje.

Recepcionista – O senhor Bernardo?

Laura – Sim!

Recepcionista – Olha, ele saiu faz quase duas horas. A única reunião que ele teve, acabou às 16:30.

Laura (confusa) – Você tem certeza? Ele me disse que era uma reunião com empresários que queriam construir aqui.

Recepcionista – De fato foi com esses empresários, mas de manhã.

Laura fica pensativa.

Laura – Bom, muito obrigada. Eu devo ter me confundido com as datas. Boa noite!

Recepcionista – Boa noite, senhora!

Laura anda um pouco, pega o celular, olha, e guarda na bolsa. Ela começa a andar para fora da prefeitura, brava.

CENA 9/CASARÃO/SALA/INT/NOITE

Roberto e Álvaro se olham, e depois olham para Lucas.

Álvaro (tenso) – Lucas, isso não é o que você pensa. Tudo que fazemos aqui é uma brincadeira! É tudo em consenso entre nós.

Roberto – A Carol é uma prostituta, e recebe bem pra realizar nossos fetiches.

Carol consegue tirar o pano da boca dela.

Carol (gritando) – É MENTIRA! Eu vim pra cá trabalhar de empregada e fui enganada!

Lucas – Eu vi tudo o que aconteceu aqui, escutei tudo o que vocês falaram! Pra falar a verdade, comecei a desconfiar do que vocês aprontavam desde ontem que você e o delegado foram jantar lá no bar, e falaram que iriam se divertir com uma novinha hoje.

Bernardo encara Álvaro, raivoso.

Bernardo – E como você encontrou o casarão?

Lucas – Eu peguei a bicicleta do vizinho e fui até a casa do Álvaro, esperei ele sair e segui até aqui.

Bernardo – Porra Álvaro, mas tu é burro né?!

Álvaro – Eu não ia adivinhar que meu aluno iria me seguir.

Bernardo – Problema seu, só sei que agora você vai matar ele.

Álvaro (tenso) – O que?

Bernardo (sério) – Você que fez essa merda toda, então você que limpe!

Lucas pensa rápido e joga a barra de ferro na cabeça de Álvaro, que também cai no chão. Carol consegue se soltar e chuta a barriga de Bernardo, que se afasta com a dor.

Bernardo – Merda! Mata esse infeliz, que essa putinha fica comigo!

Carol grita, ela e Lucas tentam correr. Bernardo puxa Lucas pela camisa e joga no chão, depois começa a correr na direção de Carol. Lucas se levanta, e se assusta com Roberto na sua frente. Os dois se encaram.

CENA 10/HOSPITAL/QUARTO/INT/NOITE

Melissa continua tentando ligar para o irmão, que não atende. Nando e Alicia estão sentados, observando Cida dormindo.

Melissa (preocupada) – O Lucas não atende, com certeza aconteceu algo com ele.

Nando – Talvez o celular dele tenha descarregado.

Melissa – Não! O Lucas nunca sai de casa com o celular descarregado, desde quando os nosso pais morreram ele se importa muito em ligar o tempo todo pra falar se tá bem.

Alicia – Eu vou acionar meus amigos da polícia, vou pedir para que eles comecem as buscas e pedir também pra avisar nos jornais locais.

Melissa – Fico agradecida!

Cida se mexe, e começa a falar.

Cida (falando dormindo) – O Lucas não, por favor! Não matem meu neto! Ajudem ele, eu imploro!

Melissa (tentando acordar ela) – Vó, acorda! Você tá tendo um pesadelo.

Cida para de falar.

Nando (preocupado) – Isso é estranho! Ela tá mesmo sentindo algo.

Melissa – Eu falei que ela sente tudo sobre a gente.

Ela se senta ao lado dos dois e começa a chorar.

Melissa – Eu não quero perder mais um parente, eu não quero!

Alicia – Não se preocupe, já já ele vai estar aqui.

Alicia e Nando abraçam Melissa.

CENA 11/FLORESTA/EXT/NOITE

Bernardo está andando pela floresta, procurando por Carol, que se escondeu. Ele olha por trás de algumas árvores, mas não a encontra. A câmera foca em Carol, observando ele por trás de uma árvore um pouco distante. Ela pisa num galho que faz barulho, e se assusta. Se passam alguns segundos e ela olha para trás, e não vê Bernardo. Ela respira, aliviada, e começa a correr. Após alguns passos, ela no chão depois de tropeçar num pedaço de madeira. Bernardo aparece ao lado, e ela se assusta.

Carol (chorando) – Por favor, não me mata! Eu sou muito jovem pra morrer.

Bernardo – Eu queria, na verdade você seria liberada de tudo tivesse ido como o combinado. Mas, agora eu não posso deixar você livre por aí, e correr risco de você denunciar todos nós pra polícia. Entende o meu lado? (T). Ah, e não se preocupe, a sua morte será rápida e indolor. Prometo!

Carol (se ajoelha) – Não, por favor! Eu prometo não denunciar vocês se você me deixar ir embora.

Bernardo – Perdão, mas esse seu último desejo eu não vou poder realizar. Mas, vou realizar um meu. Eu vou te matar, e depois brincar com seu corpo, tá?

Carol (incrédula) – Seu nojento! Você é louco! Um psicopata!

Bernardo (sorrindo) – Agradeço os elogios! Agora, hora de partir.

Carol aponta uma arma pra cabeça de Carol, e aperta o gatilho. A bala não sai, e Carol fica aliviada.

Bernardo (rindo) – Tá rindo de que? Eu odeio matar pessoas com tiro, acho uma morte muito limpa. Eu gosto da sujeira!

Bernardo da um chute na barriga de Carol, que cai no chão. Ele pega uma pedra com as mãos, e se aproxima dela.

Carol (desesperada) – Não, por favor! Isso vai doer muito!

Bernardo – Vai não, no terceiro golpe tu já era.

Carol tenta se levantar rápido, e ele acerta um golpe na nuca dela. Ela está zonza no chão.

Bernardo – Adeus, Carolzinha!

Bernardo se ajoelha em cima de Carol, e começa a bater com a pedra na cabeça dela sem parar. Ele da 8 golpes, e a câmera foca no sangue dela voando pro rosto e roupas de Bernardo. Quando ele para de bater, ele lambe um pouco de sangue que caiu nos lábios dele.

Bernardo (sorrindo) – Sangue docinho, adorei! Sua morte foi um desperdício, renderia ótimos gemidos viva e ótimos boquetes provavelmente. Mas, já que atrapalhou minha foda, vai ter que me relaxar agora mesmo depois de morta.

Bernardo deita por cima de Carol, e penetra ela. Ele começa a fazer movimentos de penetração e a gemer, revirando os olhos de prazer.

CENA 12/CASARÃO/SALA/INT/NOITE

Lucas e Roberto estão se olhando e começam a conversar.

Lucas – Roberto, eu te conheço desde quando eu era bebê e eu sei que você é uma ótima pessoa! Me ajude a fugir daqui e denunciar os outros, por favor! Eu tento fazer parece que você me ajudou em tudo e que não fazia parte disso.

Roberto – Você acha que é assim? Só “fugir” desse local e denunciar? Óbvio que não!

Lucas – Não é fácil, mas não é impossível! Eu sou a única testemunha com vida já que talvez a pobre coitada já esteja morta, então a minha palavra é a que vale!

Roberto – Tentar a sua proposta, mas eu jamais trairia meus amigos! Mesmo eu tendo um carinho enorme por você e pela sua família.

Lucas – Mas essa história não precisa acabar assim, eu sei disso!

Roberto – Não precisava, mas você investigou mais do que deveria.

Lucas tenta bater em Roberto com uma panela que estava ali em cima, mas ele segura a panela e puxa o menino pelo braço. Roberto joga Lucas na parede e começa a enforcar ele. Roberto começa a chorar de tristeza por matar um menino em que ele viu crescer. Lucas começa a bater nos braços e peito de Roberto, pedindo pra ele parar.

Lucas (quase sem ar) – Para, por favor! Fique do meu lado e ajude a acabar com esses monstros.

A câmera foca em Roberto, chorando enquanto enforca Lucas.

FIM DO EPISÓDIO 3